sábado, 3 de setembro de 2011

GRITO DE ALERTA


Grito de Alerta
A Terra está definhando, temos que fazer alguma coisa...
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Nos últimos dias, meses e também anos temos vivenciado uma autêntica montanha-russa de alterações climáticas. Invernos mais quentes do que deveriam ser, chuvas em demasia, estiagens prolongadas, verões antecipados, quedas bruscas de temperatura, furacões e tornados em grande quantidade e até mesmo maremotos tem provocado a ruína de agricultores, a destruição de cidades e a morte de milhares de pessoas.
O planeta Terra está gritando alto. Os especialistas sabem disso e acompanham com atenção as grandes e pequenas alterações que acontecem ao redor do planeta em busca de novas informações que possam ajudá-los a compreender melhor os problemas e levá-los a soluções.
A tecnologia tem sido utilizada com o intuito de detectar as dificuldades ou mesmo sanar alguns desses infortúnios. Novos equipamentos são criados nos laboratórios de todo o mundo. A coleta de dados aprofunda-se e quanto mais ficamos sabendo mais tomamos consciência de que a resposta para os problemas não depende de soluções mirabolantes ou de máquinas maravilhosas.
O melhor e mais eficaz caminho passa necessariamente pela racionalização do uso dos recursos naturais. Tudo depende basicamente da ação dos seres humanos, de sua capacidade de gerir o mundo que está ao seu redor, de evitar as perdas e desperdícios. 

       ALEXSANDRO XAVIER-TEC,de MEIO AMBIENTE

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quem vai salvar nosso sushi?


Uma boa notícia para os atuns – e para o seu jantar japonês. Os escombrídeos, a família de peixes que engloba espécies como o atum, a cavala e o bonito, foram incluídos pela primeira na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Trata-se de um dos inventários mais detalhados do mundo sobre o estado de conservação de várias plantas, animais e fungos. Além dos escombrídeos, foram parar nesta relação os bicudos, a família dos peixes-espada e dos merlins.

Das 61 espécies dessas famílias, sete estão classificadas como “ameaçadas”, ou seja, correm sérios riscos de extinção. Quatro delas estão na categoria “quase ameaçados” e o restante, na classe de menor risco. O levantamento, publicado na revista Science, mostra que a situação é particularmente grave para os atuns. Cinco das oito espécies estão ameaçadas ou quase ameaçadas. O atum-azul (Thunnus thynnus), um dos mais usados na culinária, está sob risco de sumir dos mares.



“Esta é a primeira vez que pesquisadores, especialistas em peixes e conservacionistas se unem para produzir uma análise da situação dos peixes mais usados comercialmente”, afirma Bruce Collette, pesquisador da IUCN e principal autor do estudo. Muitas das espécies de atum são exploradas por companhias multinacionais cuja regulação é complexa. As populações de atum-azul estão caindo desde a década de 1970. A nova classificação pressiona os governos. É um primeiro passo para a criação de políticas que garantam o futuro dessas espécies – e a existência do seu sushi.



(Aline Ribeiro)

sexta-feira, 15 de julho de 2011








A Agenda 21

O processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira vem sendo conduzido pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS), a partir de critérios e premissas específicas, que privilegiam uma abordagem multisetorial da realidade brasileira e um planejamento a longo prazo do desenvolvimento do País. 

O que é a Agenda 21 Brasileira?
Agenda 21 Brasileira tem por objetivo definir uma estratégia de desenvolvimento sustentável para o País, a partir de um processo de articulação e parceria entre o governo e a sociedade. Nesse sentido, o processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira vem sendo conduzido pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS), a partir de critérios e premissas específicas, que privilegiam uma abordagem multisetorial da realidade brasileira e um planejamento a longo prazo do desenvolvimento do País.
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A metodologia de trabalho para a Agenda 21 Brasileira, selecionou as áreas temáticas que refletem a nossa problemática sócio-ambiental e definiu a necessidade de proposição de novos instrumentos de coordenação e acompanhamento de políticas publicas para o desenvolvimento sustentável.
A escolha dos seis temas centrais da Agenda 21 Brasileira foi feita de forma a abarcar a complexidade do país, dos Estados, municípios e regiões dentro do conceito da sustentabilidade ampliada permitindo planejar os sistemas e modelos ideais para o campo, através do Tema Agricultura Sustentável, para o meio urbano, com as Cidades Sustentáveis; para os setores estratégicos de transportes, energia e comunicações, questões-chave do Tema Infra-estrutura e Integração Regional; para a proteção e uso sustentável dos recursos naturais, o tema Gestão dos Recursos Naturais; para reduzir as disparidades sociais, o tema Redução das Desigualdades Sociais; e para a Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
A necessidade de ampliar a participação dos diversos setores da sociedade brasileira no processo de construção da Agenda 21 Brasileira fez com que a CPDS gerasse um documento básico, para subsidiar uma rodada de debates estaduais, deflagrada em setembro de 2000. Esse documento-síntese, denominado Bases para Discussão, foi publicado e distribuído pelas vinte e sete unidades da federação pelas secretarias de estado de Meio Ambiente às entidades e instituições dos setores governamental, civil organizado e produtivo. 
No período de setembro/2000 a maio/2001, o Ministério do Meio Ambiente e a CPDS promoveram  vinte e seis debates estaduais, durante os quais foram apresentadas e consensuadas 5.839 propostas referentes aos seis eixos temáticos da Agenda 21 Brasileira. 3.880 representantes de instituições e entidades dos setores governamental, civil organizado e produtivo participaram dos debates estaduais da agenda. No Estado do Amapá não foi possível promover o referido debate.
Após a conclusão da rodada dos debates estaduais, está prevista a realização dos cinco Encontros Regionais da Agenda 21 Brasileira, durante os quais serão consolidadas as propostas por região. Consultores e especialistas renomados participarão dessa etapa auxiliando nos trabalhos de consolidação. Os encontros regionais serão reuniões de trabalho fechadas, com duração de dois dias por região, e deverão ser realizados no período de junho a agosto/01. Serão convidadas cerca de dez entidades e instituições por estado para participar dos encontros, cabendo a definição dos participantes às secretarias de Estado de Meio Ambiente e dos apoiadores do processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira, sendo eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Sudene e Sudam. Ao final dos cinco encontros regionais, será concluído o processo de elaboração da agenda.  A expectativa da CPDS e MMA é a de que a Agenda 21 Brasileira deva ser concluída e lançada em outubro de 2001.